Sistema disponibiliza informações geoambientais de Cuiabá, VG e Entorno
04/02/08
O Projeto Sistema de Informação Geoambiental de Cuiabá, Várzea Grande e Entorno foi finalizado em 2006. Os estudos consistiram em produzir um diagnóstico dos problemas ligados ao meio físico, na região que abrange totalmente os municípios de Cuiabá e Várzea Grande e parte dos municípios de Santo Antônio de Leverger, Nossa Senhora do Livramento e Chapada dos Guimarães, retratados em cartas temáticas na escala 1:100.000 relacionadas a: geologia, geomorfologia, recursos hídricos, solos, aptidão agrícola, formações superficiais, geoquímica, uso atual do solo e cobertura vegetal/unidades de conservação, material para construção civil/insumos agrícolas e outros bens minerais.
Concomitantemente, foram levantadas as informações básicas da mineração tais como: localização das ocorrências e lavras, aspectos legais e os impactos ambientais. Estes dados propiciarão a elaboração do Plano Diretor de Mineração da região em estudo. O conjunto de informações acima relatadas foi integrado, sintetizado e espacializado no Mapa Geoambiental, contendo informações relativas às potencialidades minerais, hídricas, agrícolas/pastagens e ecoturísticas, bem como as limitações frente ao uso como urbanização, disposição de resíduos sólidos, obras viárias e dutos. Esses produtos estão disponibilizados em um Sistema de Informações Geográficas ? SIG, com acesso via Internet (www.cprm.gov.br).
Com essas informações é possível aprimorar investimentos e atividades da região, que vão desde materiais para construção civil a incrementos para produção agrícola, abastecimento de água e insumos para a atividade industrial, visando melhorar a qualidade de vida da população e preservação ambiental.
Ao todo foi investido R$ 1,19 milhão, sendo R$ 330 mil aplicados pela SICME e R$ 864 mil pela CPRM.
PROJETO NOROESTE
Em 2007 foi a vez da região Noroeste de Mato Grosso a ser contemplada com o mapeamento das Folhas Aripuanã, Tapaiuna e Juína, na escala 1:250.000. O projeto iniciado em 2004 mapeou, ao todo, 54 mil Km2, correspondendo a 18% do território estadual, abrangendo os municípios de Aripuanã, Juína, Juara, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes, Juruena, Castanheira e Cotriguaçu.
O mapeamento das referidas folhas, em uma escala mais adequada, possibilitou melhor identificar as unidades geológicas do estado. Além disso, permitiu estudos mais específicos de metalogenia com vistas a avaliar o potencial mineral da região. Os trabalhos executados permitiram identificar mais de 850 pontos potenciais para a ocorrência de ouro, prata, zinco, diamante, cobalto, níquel, cromo e outros minerais no subsolo. Os estudos incrementaram os requerimentos de áreas em Mato Grosso, por empresas interessadas em investir nas pesquisas minerais. Para execução desse projeto foram investidos R$ 3, 5 milhões, sendo que R$ 1,3 milhão foram custeados pela Secretaria e outros R$ 2, 2 milhões foram arcados pela CPRM.
Durante o lançamento do Projeto Noroeste de Mato Grosso, o vice-presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Clomir Bedin, lembrou que o governo está preocupado com o futuro econômico do estado, para que a economia não fique concentrada somente na agricultura e pecuária. Segundo ele, Mato Grosso tem o subsolo riquíssimo e nos próximos anos todo o valor investido em mapeamentos minerais terá retorno com geração de emprego e renda para a população.
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