O uso do cobre no mundo
19/09/07
Procobre Brasil apóia lançamento de campanha para conscientizar sobre a energia solar O Procobre Brasil, organização latino-americana que tem como finalidade a promoção e divulgação dos diversos usos do cobre no mundo, é um dos patrocinadores da campanha “Ligado na Energia Solar”, que foi lançada nesta segunda-feira (17/09), pela Prefeitura de São Paulo e a ong Cidades Solares, no Parque Ibirapuera. A campanha terá diversas ações, como a exposição de aparelhos de energia solar em pontos da cidade, para demonstrar a tecnologia de aquecimento de água. Os sistemas estarão nos parques Ibirapuera, Trianon, Luz, Independência e Carmo. Além disso, haverá uma grade de cursos gratuitos para capacitação em energia solar para engenheiros projetistas, arquitetos, instaladores e o público em geral interessado em conhecer mais sobre esse tipo alternativo de energia. Sobre o Cobre Protagonista do desenvolvimento e da evolução das mais diversas áreas da economia mundial, o cobre tem um papel fundamental na ciência, no desenvolvimento de novas tecnologias e na melhoria da qualidade de vida da humanidade. Produzido principalmente em países como Estados Unidos, a antiga União Soviética, Zâmbia, Chile, Canadá, Zaire, Peru, África do Sul, Austrália, Japão, Filipinas, China, Iugoslávia, Finlândia e Espanha, o cobre tem uma variedade de usos e aplicações. Países de relevância econômica, tais como China, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Coréia do Sul, Itália, Rússia e França estão entre os principais usuários deste metal, cujo consumo anual chegou a mais de 22 milhões de toneladas em 2005. O progresso tecnológico e científico da humanidade fez com que o consumo de cobre fosse vinte vezes mais alto no último quarto de século que no primeiro, o que mostra a enorme aplicabilidade e variabilidade de um metal que apresenta frequentemente novos usos e aplicações. A participação do cobre na conservação de recursos, na redução de resíduos, na eficiência energética, na diminuição dos efeitos nas mudanças climáticas, na reciclagem e no aumento dos ciclos de vida de diversos produtos faz deste metal uma peça-chave no desenvolvimento econômico da humanidade. O cobre tem um papel fundamental nas indústrias do transporte, na eletrônica, na construção, na agricultura, na energia, na saúde e nas novas tecnologias. Tem ainda atuação importante na exploração mineral, na produção de ligas, na fabricação de utensílios de cozinha, de equipamentos químicos e farmacêuticos, de moedas e de dispositivos anticoncepcionais intra-uterinos, entre muitas outras aplicações COBRE NA ENERGIA SOLAR O Sol é uma fonte inesgotável de recursos, mas é contestável se a espetacular revolução tecnológica que vivemos serviu para aproveitar esta opção energética, especialmente frente ao crescente desgaste e incerteza dos preços das fontes de energia tradicionais. Nos últimos tempos notamos um aumento de instalações de energia solar térmica por causa de dois fatores. Por um lado a sensibilidade crescente da sociedade quanto à necessidade de substituir os combustíveis fósseis. Por outro lado os avanços nos sistemas, que permitem melhorar a qualidade e reduzir os custos. O aquecimento de água mediante energia solar, além de ser uma alternativa ecológica, transformou-se em uma tecnologia economicamente atraente e competitiva. O cobre participa de todo o processo de coleta de energia solar, desde a construção de coletores, que captam e transferem a energia, até a condução de fluidos em altas temperaturas. Alé disso, o metal mantém ótimas condições de higiene nas tubulações graças às suas condições físicas e à sua ação bactericida. As vantagens desta fonte de energia são incríveis: é limpa e inesgotável. Pode ainda nos liberar da dependência do petróleo e de outras alternativas menos seguras (centrais nucleares) e mais contaminantes (centrais térmicas). Seu ponto fraco é o fato da radiação solar no inverno, quando mais energia precisamos, ser menor. Por outro lado, é imprescindível desenvolver a tecnologia de captação, armazenagem e distribuição de energia solar para que possa ser competitiva em relação ao resto das opções energéticas.
Energia solar térmica na Europa A energia solar térmica vive seu auge na Europa. A superfície total de coletores instalados no final de 2000 atingiu 10,4 milhões de metros quadrados, um aumento na produção de água quente estimado em 9,7 %,em relação a 1999.
Dos valores citados, destaca-se o fato que apenas três países (Alemanha, Grécia e Áustria) participam de 75,3% do total da superfície instalada. Já a Espanha, apesar de sua insuperável situação climática para a aplicação desta tecnologia, encontra-se em sexta posição quanto à superfície instalada. Estão na vanguarda do uso da tecnologia países como Alemanha, Áustria, Noruega, Dinamarca (com clima continental e em princípio menos propício ao aproveitamento da energia solar térmica e que requerem coletores de maior eficiência) e outros países com climas mais benignos, como Grécia, França e Portugal. O aumento da superfície instalada deve-se, sem dúvida alguma, ao surgimento de programas estatais e autonômicos destinados a promover o uso de energias renováveis e a diversificação de energia. Cabe destacar o programa do governo alemão “Solar na klar” (solar, sim! Claro!), que pretende atingir a cifra de 55 milhões de metros quadrados no final do ano 2010 (isto nos faz lembrar uma campanha européia semelhante dos anos 80 dizia `nuclear` não, obrigado`). Na Espanha encontra-se em funcionamento o programa PROSOL, promovido pela Junta de Andalucía. O objetivo da Comissão Européia é chegar a 100 milhões de m2 instalados no ano 2010 (Livro Branco das Energias Renováveis, dezembro 1997), mas com a tendência atual, tudo indica que não será possível atingir essas estimativas.
Andreoli Manning Selvage & Lee