Análise de corretivos de acidez do solo tem novo boletim
12/09/17
“Agimos para colocar o Brasil ao lado dos países desenvolvidos, quando o assunto é agricultura”. Assim o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), Oscar Alberto Raabe, classificou a iniciativa da entidade com o lançamento do novo boletim de metodologia oficial de análise de corretivos de acidez do solo.
Gratuita, a cartilha já está no site da Abracal e dos sindicatos estaduais associados. “Todo e qualquer trabalho significará não somente melhorar a tecnologia existente, mas também garantir, na ponta, melhor produtividade ao agricultor e oferta de alimentos para o consumo dos brasileiros e para exportação”, disse Raabe.
Esta é a terceira versão do boletim, que aborda questões como granulometria e química quando da análise do corretivo. A anterior era de 2009. A novidade nesta edição, além da atualização das normas, é que a cartilha está disponível nos sites da Abracal e dos sindicatos associados, podendo ser baixada por laboratórios, institutos de pesquisa, empresas e consumidores.
O trabalho teve supervisão técnica do engenheiro agrônomo Jairo Hanasiro. Para Jairo, a padronização ajuda na qualidade do produto que chega ao ao mercado.
Tecnologia
Oscar Alberto Raabe vê na iniciativa uma convergência daquilo que o mercado vem exigindo com os objetivos dos produtores. “Busca-se tecnologia de precisão, que amplia os resultados e diminui os custos. Esse boletim vem atender a uma demanda de toda a cadeia produtiva”, declarou.
A atualização do conteúdo ocorre em razão das novas bases fixadas pelos grupos de trabalho do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Ao mesmo tempo, o presidente da Abracal aponta os avanços nos estudos das faculdades como impulsionador da atualização do boletim.
“Fornecemos aos nossos clientes um produto comumente indicado pela área acadêmica para correção da acidez do solo. Daí a análise de suas características necessita estar sempre atualizada”, afirmou Raabe.
Ao mesmo tempo, o presidente da Abracal recomendou que o agricultor faça análise de solo. “A orientação técnica apontará a quantidade de calcário necessária, em função da cultura escolhida”, afirmou. A aplicação do corretivo garantirá de 5 a 6 anos de estabilidade no pH da terra, o que ampliará a produtividade.
Conheça e baixe gratuitamente o boletim no site www.abracal.com.br