Extrativismo e comércio possuem recuo
04/09/07
A indústria extrativa financiou no ano passado R$ 870 mil e este ano registrou apenas R$ 321 mil, o que representa um encolhimento de 63,1% entre os períodos. O assessor econômico da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Carlos Vitor Timo, afirma que a queda registrada na atividade extrativista não é significativa, já que o valor contabilizado é irrisório, se comparado a outros segmentos industriais que tiveram incrementos nas liberações no período analisado. “O valor é pequeno e, portanto, não significa muito para o Estado. No entanto, não é possível fazer uma análise mais criteriosa sobre o desempenho porque não dispomos de dados detalhados sobre os investimentos feitos com estes recursos em Mato Grosso”. Os desembolsos destinados ao setor de comércio e serviços via BNDES registraram um recuo de 49,1% em 2007. Nos primeiros sete meses do ano passado o volume destinado ao setor contabilizou R$ 349,909 milhões e este ano fechou o período com R$ 178,063 milhões. O presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio-MT), Pedro Nadaf, lembra que até setembro do ano passado (mês anterior à seqüência de queda), o Estado vinha registrando vários incrementos nos desembolsos, mas a partir de outubro quando a crise no agronegócio começou a penalizar outras atividades econômicas do Estado, os recursos liberados para os empresários deste setor registraram achatamento. “Deste mês em diante voltaremos a verificar uma reação do segmento, já que os pedidos de empréstimos referentes ao período da crise já passou. A partir de agora então, desfrutaremos dos financiamentos liberados depois do período da crise”.(FR)
A Gazeta – MT