Leia aqui a Carta da Bauxita que o IBRAM entregou ao Secretário do Meio Ambiente de MG
07/12/07
A carta apresenta a necessidade de novos investimentos na mineração de bauxita e derivados no Estado de Minas GeraisO IBRAM entregou, neste fim de ano, a Carta da Bauxita ao secretário de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais, José Carlos Carvalho. O documento – resultado das discussões realizadas no Seminário Bauxita e Alumínio, em agosto, e do 12º Congresso Brasileiro de Mineração, em setembro, ambos realizados em Belo Horizonte (MG) ? apresentará a necessidade de novos investimentos na mineração de bauxita e seus derivados no Estado, como também a adequação dos instrumentos de licenciamento ambiental dos empreendimentos. Estiveram também presentes os representantes das principais empresas de bauxita que operam hoje em Minas, como a CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), Alcoa, Novelis, Curimbaba e Mineração Varginha, além de represente da ABAL (Associação Brasileira do Alumínio).;;?Na elaboração da Carta da Bauxita percebemos a necessidade da interação com as comunidades onde se localizam as jazidas da bauxita. É preciso também uma profunda adequação dos procedimentos relativos ao licenciamento ambiental dos empreendimentos que exploram essa substância, tendo em vista suas características peculiares e a dinâmica dos métodos de sua extração?, declara Paulo Camillo. Na ocasião, apresentou-se também propostas de aperfeiçoamento à deliberação normativa (DN) 74 que estabelece critérios para o licenciamento ambiental ;o que resultaria em maior racionalidade ao licenciamento dos empreendimentos de pesquisa e extração de bauxita.De acordo com o secretário, a idéia é sempre manter a DN 74 o mais atual possível, realizando ajustes quando necessário, de forma a dinamizar o licenciamento ambiental em Minas Gerais. ?Na DN, mais atualizada, trabalharemos o licenciamento ambiental por meio de três elementos: porte e potencial, que é o que fizemos tradicionalmente e, depois, localização. Até o final de dezembro já teremos concluído o zoneamento ecológico de 100% de todo território?, disse.O secretário informou que o IBRAM voltará a fazer parte do Conselho Estadual de Política Ambiental ? Copam, na condição de membro titular, o que facilitará a realização dos trabalhos. ?Teremos mais condições de modernizar a DN 74. Já estamos desenvolvendo ações no setor agropecuário. Agora vamos fazer o mesmo no setor mineral. Estamos próximos de dar um passo final na transição do modelo antigo para o que nós concebemos como o mais adequado?, afirmou. Shelley Carneiro, secretário adjunto de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais, mostrou-se animado. Segundo ele, Minas Gerais está mudando, evoluindo a forma do desenvolvimento de ações. ?De qualquer forma, o importante é que temos que trabalhar juntos para conseguir resultados nos nossos projetos?, discursou.O documento comprova também o quanto a mineração é importante para a comunidade. Uma série de trabalhos científicos, recentemente realizados, mostram que a atividade mineradora é potencializadora na geração de empregos e na ocupação de mão-de-obra, em proporção equivalente a 1:12. Rinaldo Mancin, diretor de Assuntos Ambientais do IBRAM, explicou que para cada emprego criado na mineração são gerados outros 12 empregos ao longo da cadeia produtiva, além de ensejar o recolhimento de impostos e outros recursos aos cofres públicos.Clique aqui para ler a CARTA DA BAUXITA E A DELIBERAÇÃO NORMATIVAFoto: Jihan Kazzaz
Assessoria de Imprensa do IBRAM