MHAG MINERAÇÃO VOLTA A EXPORTAR VIA SUAPE
22/02/08
Empresa aumentou o volume de produção para 10 milhões de toneladas, sendo que o porto pernambucano deve responder por 3.600 toneladas, devido à capacidade da ferrovia de 3.00 mil toneladas. Companhia pleiteia uma retroárea para a administração do porto.
A Vale do Rio Doce reajustou os preços do minério em 65% para as empresas chinesas e japonesas, e com isso quem saiu se beneficiando foi a Mhag Mineração, empresa potiguar com filial em Pernambuco que retorna o projeto inicial, ou seja, exportando minérios e aumentando o seu volume de produção e escoamento atingindo dessa forma, 10 milhões de toneladas. “Desse volume apenas 3.600 toneladas deve ser escoado por Suape devido à capacidade da ferrovia que atualmente se limita a 3.00 mil toneladas”. Informou, hoje o Superintendente de Portos e Logística da Mhag Mineração, Guilherme Pinheiro.
Um embarque de 75 mil toneladas mês será realizado pelo Porto de Suape, está programado no Projeto da Empresa Mhag Mineração, que será dividido em três etapas. Para escoar um número maior a Empresa vai precisar de uma área de retroária compatível com o volume de escoamento que é de aproximadamente 3.600 mil toneladas de minérios. “Para isso, foi pleiteado pela Mhag ao Complexo Industrial Portuário de Suape já em fase adiantada de análise uma área prevista no plano da Empresa, que foi aprovado em 2006”, informou Pinheiro.
Este ano está programado pelo Poro de Suape seis embarques de minérios entre os meses de julho e dezembro, e no próximo ano, ou seja, em 2009 o minério virá da Mina de Jurucutu fazendo o percurso de caminhão para os trens da CFN em Juazeirinho na Paraíba até chegar em Suape.
Para expansão do escoamento e embarque de minérios a Empresa Mhag já investiu cerca de R$ 20 milhões e já tem novas alternativas de comercializar o minério que hoje passa a ser produto rentável não só no mercado brasileiro, mas no continente asiático especialmente. Para isso, a solução encontrada pela empresa deve ser colocada em pratica em 2010, trata-se de uma nova mina onde vai ser extraído o minério São Mamede, localizado na Paraíba cerca de 30 quilômetros da mesma linha férrea que hoje trás o minério de Jucurutu para o Pernambuco.E com essa sede mineral em 2010 a Mhag visa exportar 10 milhões de tonelada pelo Porto de Suape o que triplica a comercialização.
OPERAÇÃO – A Mhag começou a embarcar minério de ferro para Arábia Saudita através do Complexo Industrial Portuário de Suape em 2007. No total foram cinco embarques, no primeiro foram exportadas 800 toneladas por hora que corresponde a um total de 63 mil toneladas.
O minério extraído em Jucurutu no Rio Grande do Norte fez na oportunidade, o percurso através de caminhões com capacidade de armazenar (50 toneladas), até Juazeirinho (PB), onde é feito o transbordo para os vagões dos trens da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) onde seguiu até o Porto de Suape.
Atualmente a empresa possui cerca de 100 toneladas de minério de ferro estocado na área de processamento da jazida “Pico do Bonito”, localizada no povoado Mutamba, em Jucurutu, no Rio Grande do Norte.
Com o crescimento da procura pelo minério de ferro a Mhag pretende ampliar a exploração da mina de Jucurutu, das atuais 100 mil para 600 mil toneladas.
Essa meta de ampliação se deve também pelos planos da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) em construir um terminal de granéis sólidos, que será instalado a três quilômetros do Terminal Salineiro de Areia Branca. O terminal está orçado em cerca de US$ 120 milhões.
Atualmente, o minério extraído em Jucurutu segue de caminhões (50 toneladas) até Juazeirinho (PB), onde é feito o transbordo para os vagões dos trens da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) e segue até o Porto de Suape. Um terminal graneleiro no Rio Grande do Norte reduziria em mais de 400 quilômetros à distância percorrida atualmente diminuindo os custos com logística e armazenagem.
A Mhag realizou sua primeira exportação em janeiro de 2006,pelo Porto de Suape de 75 mil toneladas para a China. As remessas para fora do Brasil foram suspensas durante um ano devido à destruição, por temporais, da malha rodoviária na região de Jucurutu, o que impediu o transporte do minério para Suape. Durante esse período, a empresa vendeu apenas para o mercado interno.
Intelog