Mineração paraense será destaque em evento em Minas Gerais
24/09/07
Empresas que se destacam no setor de mineração no Pará, como a Vale do Rio Doce e a Alcoa, estão entre as cerca de 400 que participarão da Exposição Internacional de Mineração (EXPOSIBRAM) 2007, que acontece em Belo Horizonte, de 24 a 27 de setembro. Com números que o consolidam o Estado paraense como o segundo maior produtor mineral do país, com 22% da produção nacional, atrás apenas de Minas Gerais que detém 44%, o Pará já é o número um quando assunto é bauxita e cobre. ?A expectativa é que o setor cresça nos próximos anos, principalmente devido à forte demanda de minérios no mercado internacional. Isso também se dará com o níquel, que a partir de 2008 deve ter a produção triplicada no Brasil inteiro?, comenta Paulo Camillo Penna, presidente do Instituto de Mineração (IBRAM). A exposição será realizada junto com o 12º Congresso Brasileiro de Mineração, que terá em sua abertura a presença da governadora Ana Júlia Carepa, do Pará. Das empresas participantes, 100 delas são estrangeiras, provenientes de dez países, como Canadá e Estados Unidos. A previsão é que pelo menos 40 mil pessoas visitem os estandes da exposição, que é o segundo maior evento mundial do setor. Em 2006 o Pará produziu 17,8 milhões de toneladas de bauxita, 85% de tudo o que foi extraído em todo o Brasil, resultado que se deve à Mineração Rio do Norte, no complexo minero-industrial de Porto Trombetas em Oriximiná. Mas os números devem aumentar, com a instalação dos projetos de extração da matéria-prima do alumínio da Bauxita Paragominas, da Vale, e da mina da Alcoa em Juruti. O Brasil também deve alcançar a auto-suficiência de cobre com o projeto Salobo, da Vale do Rio Doce, em Marabá. O Pará é responsável por 76% da produção do cobra brasileiro.
Pará Negócios