27/04/07

São Paulo, 26 de Abril de 2007 – Novelis troca óleo combustível das caldeiras e fornos e tem meta de redução de 2%/ano. A mineradora Novelis do Brasil tem a meta de reduzir em 2% ao ano suas emissões de gás carbônico (), independente do aumento da produção, informou o diretor de meio ambiente da companhia, Augusto D´Arruda. Uma das iniciativas da empresa, que investiu R$ 70 milhões nos últimos cinco anos em ações ambientais, foi trocar o óleo combustível usado nas caldeiras e fornos por gás natural.
Na unidade de Pindamonhangaba, a empresa alcançou em 2006 a eliminação total de resíduos perigosos destinados para aterros. “Resolvemos dar maior valor aos resíduos ao invés de simplesmente aterrar”. A empresa passou a reciclar todos os resíduos gerados no processo industrial e também reduziu a quantidade de resíduos não perigosos enviados aos aterros. No ano passado, reciclou 93% dos resíduos gerados na fábrica, cerca de 21 mil toneladas. A empresa conseguiu um ganho econômico de R$ 300 mil por ano com a venda de subprodutos. “E antes os resíduos geravam um custo para ir ao aterro”, disse. Entre as iniciativas, a empresa está reutilizando resíduos na fabricação de materiais refratários.
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A Novelis recebeu aprovação do governo estadual para transformar a Fazenda Maria Soares e Barcelos em uma Reserva de Preservação Ambiental. Localizada em Ouro Preto (MG), a área possui 190 hectares e encontra-se no entorno de duas unidades de conservação estaduais: O Parque Estadual do Itacolomi e a Estação Ecológica do Tripuí. A empresa pretende implantar um programa de educação ambiental na reserva, que abriga árvores nativas e espécies de mamíferos ameaçados de extinção, como o tamanduá-de-colete e o lobo guará.
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Uma das alternativas seria a implantação de um educandário ambiental, com um programa de educação ambiental estruturado, com explorações científicas e aberto à visitas para a comunidade. Já mineradora canadense Alcan pretende reduzir 10% sua emissão de até 2010. Entre 1990 e 2005, a empresa reduziu em 25% a intensidade de emissão de gases de efeito estufa. A ação integra o programa Environment, Health and Safety FIRST (EHS First), pilar do AIMS (Sistema Alcan de Gestão Integrada). Neste programa, a empresa – recentemente incluída entre as cinco companhias canadenses na lista global das 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo – a Alcan se compromete a colocar meio ambiente, saúde e segurança entre as principais vertentes administrativas da empresa, que possui 68 mil funcionários em 61 países. A companhia registrou receita de US$ 23,6 bilhões em 2006.
A mineradora americana Alcoa reduziu em 25% suas emissões mundiais diretas de gases causadores de efeito estufa em 2003. A meta inicial era alcançar essa redução até 2010, a partir do ano de 1990.
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A empresa – que integra o Índice Dow Jones de Sustentabilidade de 2006/2007 e foi eleita uma das
Empresas Mais Sustentáveis do Mundo na lista Global 100, da Innovest Strategic Investors e da Corporate Knights, Inc., divulgada durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, no início deste ano – é uma das fundadoras da Parceria Americana para Ação Climática (US Climate Action Partnership), uma aliança entre dez empresas (com um capital de cerca de US$ 750 bilhões) e organizações ambientais americanas acima de um milhão de integrantes em todo o mundo que pediu, em 22 de janeiro de 2007, ao governo federal dos Estados Unidos que promulgue rapidamente uma legislação nacional vigorosa visando a alcançar significativas reduções das emissões de gases causadores do efeito estufa.
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No Brasil há 42 anos, a Alcoa atua nos mercados aeroespacial, automotivo, de embalagens, construção, transportes e no mercado industrial.

Gazeta Mercantil