MRN cuida de quase 7 milhões de árvores amazônicas
08/02/08
A MRN plantou, em 2007, 413 mil novas árvores. Nos 28 anos de operação, somam-se quase 7 milhões de árvores plantadas, numa área de 3.860 hectares, cerca de 3.184 campos de futebol. Anualmente, a empresa produz meio milhão de mudas e adquire outras 150 mil de comunidades do alto rio Trombetas, gerando renda para famílias ribeirinhas. Os recursos aplicados em ações de controle e manutenção ambiental somaram R$ 28,4 milhões, em 2007. Desse total, R$ 750 mil são destinados à conservação da Reserva Biológica do Rio Trombetas (Rebio) e da Floresta Nacional Saracá-Taquera (Flona), unidades de preservação formadas com o apoio da MRN e que juntas somam cerca de 800 mil hectares.Plantando um futuroO reflorestamento é feito totalmente com espécies amazônicas, como a Itaúba, hoje rara de ser encontrada e muito utilizada na construção de barcos; a Andiroba, usada na indústria de cosméticos e para fins medicinais; o Açaí, que tem fins alimentícios; e o Angelim Vermelho, utilizado na fabricação de móveis. A Bertholletia excelsa ou Castanheira, como é popularmente conhecida, é uma das espécies de destaque no horto florestal da MRN. Por meio do projeto Banco de Germoplasma de Castanheiras, que teve início em 2004, a empresa mantém, em parceria com o Instituto Chico Mendes e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, catalogados itens como sementes, pólen, tecidos ou indivíduos cultivados, para a conservação de amostras da variabilidade genética de diferentes populações de Castanheiras existentes no Brasil.O extrativismo da castanha-do-pará é uma das fontes de renda mais importantes do Oeste do Estado, entretanto, a utilização do recurso natural sem a preocupação com sua reposição natural pode comprometer a sustentabilidade do ecossistema e a capacidade das gerações futuras de garantirem a continuidade do seu uso.Nesse sentido, a MRN tem promovido o enriquecimento de castanhais do platô Almeidas, um dos locais onde atua dentro do perímetro da Flona. Nos dois últimos anos, foram identificadas 1.112 árvores dessa espécie em nove diferentes castanhais. Cinco deles foram reflorestados com 1.800 mudas em 2007. ?A proposta é garantir a sustentabilidade do ecossistema, que no futuro vai produzir sementes com mais abundância, proporcionando a continuidade de fonte de renda para os moradores da região do rio Trombetas, além de alimentos para os animais da floresta?, afirma o pesquisador titular do INPA, Antenor Pereira Barbosa. Em fevereiro de 2008, período mais chuvoso do ano na região, os outros quatro castanhais serão reflorestados.Florestas monitoradasUm dos projetos de destaque na área de meio ambiente da MRN é a conclusão da construção de um índice de sustentabilidade das áreas reflorestadas. Para o seu desenvolvimento, têm sido pesquisadas variáveis referentes à dinâmica dos reflorestamentos, à fertilidade do solo e à presença diversas espécies da fauna. ?Buscamos com isso potencializar;as ações de melhoria do programa de reabilitação das áreas mineradas?, explica o gerente de HSEC da MRN, Ademar Cavalcanti.Nesse sentido, a empresa tem, ao longo dos anos,;identificado espécies potenciais à recuperação das áreas mineradas, produzido anualmente 500 mil mudas de 100 diferentes espécies arbóreas amazônicas e desenvolvido um programa de monitoramento das áreas reflorestas. O investimento anual bate a casa dos R$ 5 milhões, recurso que fez do programa da MRN referência mundial para recuperação de áreas mineradas. De acordo com dados recentes apurados pelos pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal da Paraíba (UFPA), do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia a metodologia do reflorestamento feito pela MRN tem sido bem-sucedido. Áreas reflorestadas há cerca de 20 anos no platô Saracá, demonstram uma tendência evolutiva;de integração das áreas reabilitadas ao ecossistema original, incluindo flora e fauna. ?Além de;ser tema de teses e artigos em publicações científicas, a experiência da MRN serve de subsídio para;outras empresas, agências governamentais e ONG?s que;a utilizam na recuperação de ambientes alterados?, afirma Cavalcanti. Mais informações:Caio Vieira
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