Projeto da ArcelorMittal forma professores no ensino remoto de emergência
04/09/20
Professores e coordenadores pedagógicos do ensino fundamental das escolas públicas de Itatiaiuçu e Mateus Leme passaram, nos últimos dois meses, por um amplo treinamento sobre ensino remoto de emergência. O objetivo da capacitação foi o de desenvolver, em conjunto com as escolas, novas metodologias e práticas pedagógicas para o atual momento de pandemia e isolamento social em que as aulas presenciais permanecem suspensas.
A ação foi uma iniciativa da Fundação ArcelorMittal, com assessoria técnica da Sincroniza Educação, de São Paulo – empresa especializada na formação de professores e na implementação de tecnologias educacionais. Os envolvidos participaram de uma série de transmissões online temáticas, abertas na internet, e montaram grupos de discussão para o desenvolvimento de ferramentas e práticas pedagógicas voltadas para a realidade dos alunos e dos municípios.
“O projeto abriu caminhos que vão além da pandemia. Mudamos nossa forma de trabalhar e a visão que tínhamos do ensino à distância. São avanços que ficarão mesmo depois do fim do isolamento social”, disse Sheila Esteves, secretária de Educação de Itatiaiuçu.
Além de Itatiaiuçu e Mateus Leme, o projeto também envolveu educadores das cidades de João Monlevade e Santos Dumont, em Minas Gerais, e em Piracicaba, em São Paulo. A ação teve início no dia 16 de julho e foi encerrada na semana passada com o seminário virtual “Como acompanhar a aprendizagem no ensino remoto de emergência”, do qual participaram mais de 500 professores.
“Nossas discussões não se restringiram ao uso das ferramentas digitais. Desenvolvemos estratégias para fortalecer o vínculo com as famílias, que são fundamentais para o sucesso do ensino remoto. Também apresentamos boas práticas e estratégicas para alunos com acesso restrito à internet”, afirma Bianca Ceres Teixeira, pedagoga e gerente de projetos da Sincroniza Educação.
Todas as escolas públicas municipais de ensino fundamental de Itatiaiuçu e Mateus Leme tiveram representantes nos grupos de discussão. Estes participantes continuam atuando como multiplicadores das práticas e das metodologias desenvolvidas com os demais professores. Já seminários virtuais, realizados quinzenalmente, foram abertos a todos os educadores e tiveram uma participação entre 400 e 500 profissionais por evento.
“O projeto foi fundamental para enfrentarmos a pandemia, que obrigou o fechamento das escolas. Ao longo do projeto, nossos professores conseguiram desenvolver metodologias para o ensino à distância que não existiam”, conta Márcio Afrânio Santiago, secretário de Educação de Mateus Leme.
Nas cinco cidades nas quais o projeto foi implementado, mais de 400 professores e coordenadores pedagógicos do ensino fundamental participaram dos grupos de discussão, que visavam aprofundar o conteúdo dos seminários virtuais e apoiar professores e coordenadores. Nos encontros foram abordados temas como boas práticas no ensino remoto de emergência, estratégias para engajar famílias, metodologias para acompanhar a aprendizagem e ferramentas para potencializar o ensino online.