USP Mining Team apresenta resultados em competição internacionalUSP MINING TEAM APRESENTA RESULTADOS EM COMPETIÇÃO INTERNACIONALUSP MINING TEAM APRESENTA RESULTADOS EM COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
16/05/17
O USP Mining Team, grupo formado por alunos do curso de Engenharia de Minas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), promoveu uma reunião de apresentação dos resultados obtidos pela equipe no 39ª Mining Games, competição universitária anual do setor que envolve diversas instituições de ensino de Engenharia de Minas ao redor do mundo. O evento ocorreu no último dia 10 de maio, às 17h, no auditório do Departamento de Engenharia de Minas e Petróleo (PMI) da Escola. A apresentação contou com a participação do participação do conselheiro do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e Superintendente da Embu S.A, Daniel Debiazzi
O Mining Games é realizado desde 1978. O objetivo principal da competição é recuperar as velhas técnicas da mineração e fortalecer os laços entre estudantes de Engenharia de Minas ao redor do mundo. Para isso, são realizadas diversas provas que simulam as atividades da profissão. A equipe que possuir as melhores colocações é considerada campeã.
Ao iniciar a cerimônia, os integrantes do time Larissa Peres, Alexander Burt, Ana Yumi Jacomo, Arthur Vezneyan e Gabriel Franco agradeceram a todos que contribuíram para a realização do principal objetivo do grupo: a participação do mesmo no torneio internacional. O professor responsável pelo projeto, Mauricio Bergerman, foi convidado a subir ao palco em seguida. Em um discurso rápido, ele contou que conheceu os jogos quando ainda era docente da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), em Minas Gerais. Lá, ele coordenou a criação do primeiro time brasileiro a competir no Mining Games. Com relação ao grupo da Poli, ele disse estar muito contente em poder ajudar.
Segundo o docente, ações como a dos estudantes ajudam em muito na divulgação do setor, que, para ele, é tímido e geralmente relacionado a tragédias, como explosões e soterramentos. “Essas são iniciativas bacanas e que mostram o outro lado da mineração”, afirmou.
Após a fala de Bergerman, deu-se início à explicação da história do time. Os integrantes disseram que o USP Mining Team arrecadou R$ 60 mil desde a sua criação em julho de 2016. O dinheiro foi utilizado na viagem para os jogos, em materiais gráficos, compra de equipamentos, confecção de camisetas e bandeira do time, e em material para treinamento. Da quantia que sobrou, eles afirmaram que deixarão às próximas equipes.
Os jogos – Os jogos desse ano ocorreram na cidade de Lexington, Kentucky, entre os dias 22 a 26 de março. Os estudantes contaram que os seis dias foram divididos em uma programação que incluiu visita a uma mina subterrânea – onde eles puderam presenciar testes com explosivos -, treinos que antecederam às disputas e uma cerimônia de premiação.
A prova em que a equipe se saiu melhor é denominada Surveying. Nela, os competidores têm que utilizar um trânsito antigo, ferramenta da topografia, para transportar coordenadas de um ponto de partida para um ponto final. O USP Mining garantiu o sétimo lugar na prova.
Outra disputa em que eles se saíram bem é a Hand Steeling. Nela, cada time possui dois minutos para perfurar um bloco de concreto com talhadeiras e marretas. Ao final do tempo, ganha quem fizer o buraco mais profundo. Os alunos garantem que, nessa e em outras provas, praticar foi essencial e possível graças aos Departamentos da Poli-USP que os apoiaram, pois foram eles os fornecedores dos materiais necessários.
Apoiaram o USP Mining Team a empresa Votorantim Metais, além de outras companhias que também auxiliaram financeiramente o grupo. Os apoios recebidos da Diretoria da Poli, do Departamento de Construção Civil (PCC), do Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica (PEF) e do Departamento de Engenharia de Transportes (PTR) também foram destacados pela equipe.
Assessoria