Presidentes da FIEMG e do IBRAM debatem aspectos tributários da mineração
16/05/23
O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, se reuniu com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, para debater os impactos da elevada carga tributária brasileira incidente no setor mineral. O encontro, que também contou com a participação do diretor de Relações com Associados e Municípios do IBRAM, Alexandre Mello, ocorreu na última 3ª feira (15/5), em Belo Horizonte (MG), na sede da FIEMG.
A mineração brasileira, segundo o presidente do IBRAM, já é bastante afetada pela alta carga tributária brasileira. “Novos aumentos de custos, como a cobrança das taxas estaduais de fiscalização de atividade minerária (TFRM), é mais um item que alimenta a falta de previsibilidade e amplia a insegurança jurídica, que afligem o setor produtivo nacional e contribuem para inibir a atração de investimentos no Brasil. O setor precisa se unir em prol de um ambiente mais favorável em comparação a outros países mineradores. Precisamos reduzir esses impactos financeiros para que as empresas continuem atuando no Brasil”, afirmou Jungmann.
O lançamento na Nasdaq (EUA) do projeto mundial do Vale do Lítio também esteve em pauta. Na última semana o Governo de Minas Gerais lançou na maior bolsa de valores do mundo em negócios de tecnologia e inovação, o projeto Vale do Lítio (Lithium Valley Brazil). “É mais um evento para exibir as potencialidades brasileiras ao mundo. Os minerais estratégicos são essenciais para o mundo conseguir atuar na transição para economia de baixo carbono, medida tão necessária para a humanidade”, afirmou o presidente do IBRAM.
Na reunião, Jungmann e Roscoe também debateram sobre projetos para a mineração este ano, em especial, os circuitos temáticos para jornalistas conhecerem a cadeia produtiva in loco e entenderem melhor como funcionam a atividade mineral e uma possível visita à China para promover um seminário sobre minerais estratégicos.