Programa de Recuperação de Áreas Degradadas da Hydro Paragominas investe na criação de florestas
17/07/18
Viveiro de Mudas Mineração Paragominas – crédito: divulgação
Com a visão de que o meio ambiente é um elemento essencial da identidade e do sucesso de seus negócios, a Hydro Paragominas tem implantado, cada vez mais, programas voltados à recuperação de áreas degradadas. As ações de reflorestamento são norteadas pela Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da empresa. Por meio da inovação e produção eficiente, a companhia busca contribuir para a criação de uma sociedade mais sustentável e reforçar o comprometimento com as comunidades e a biodiversidade.
A Mineração Paragominas é responsável pela lavra da mina de bauxita da Hydro. Em operação desde março de 2007, atualmente lavra cerca de 15.2 milhões de toneladas do minério por ano, o que resulta em 11,4 milhões de toneladas de bauxita. A operação está localizada a aproximadamente 70 km do município de Paragominas (PA), no Platô Miltônia 3.
As jazidas atuais permitem que as atividades de mineração tenham uma vida útil de 41 anos. Em um processo alinhado às melhores práticas ambientais e de segurança operacional, o relevo é recuperado e sistematicamente moldado ao que era antes da mineração. A seguir, o solo superficial é acrescido e as mudas são plantadas nas áreas preparadas. Após crescerem, as mudas criam uma vegetação semelhante à floresta nativa daquela área.
Por ano são produzidas, em média, entre 150 mil e 200 mil mudas de espécies nativas. Elas são provenientes de sementes e mudas coletadas na área florestal da Mineração Paragominas e seu entorno e de viveiros registrados no Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM). A Ecoflorestal, empresa que executa as atividades do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) da Hydro Paragominas é a responsável por essa ação.
Histórico
A Mineração Paragominas está localizada no arco de desmatamento ao longo do rio Amazonas e o reflorestamento é uma das prioridades da empresa. De 2009 (quando foi iniciado o programa) até dezembro de 2017, 206 espécies arbóreas foram utilizadas. Neste mesmo período, a empresa contabilizou uma área de 1.874 hectares em processo de recuperação.
A meta é recuperar 303 hectares ainda em 2018. A proporção é de 1:1, ou seja, a cada 1 hectare disponibilizado no ano (área lavrada, menos a área utilizada para infraestrutura) será recuperado 1 hectare em até dois anos após a disponibilização. Estes números levam em conta a natureza dos ciclos de mineração, a busca contínua para o sucesso do reflorestamento, a preservação do ecossistema, o avanço das técnicas de replantio e a segurança operacional da mina.
As etapas de recuperação de áreas são: nivelamento de estéril, espalhamento de topsoil, calagem e subsolagem, plantio e adubação e monitoramento. Semestralmente a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) faz um monitoramento das áreas em recuperação e apresenta um relatório indicando o status das áreas recuperadas.
O programa de reflorestamento em Paragominas busca sempre as melhores soluções para desenvolvimento de seus planos e metas. Para isso, renovou importante parceria de pesquisa. O Biodiversity Research Consortium (Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil- Noruega) reúne pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade Rural da Amazônia (UFRA), do Museu Paraense Emilio Goeldi, da Universidade de Oslo (UiO) e profissionais da Norsk Hydro Brasil.
A empresa considera um importante passo para a estratégia da Hydro de ter uma pegada de carbono neutra até 2020. Ao reduzir suas próprias emissões, aumentar a reciclagem e ajudar os clientes a desenvolver produtos que permitam a redução de emissão de CO2, a companhia pretende tornar a neutralidade do carbono uma realidade em escala global.