Seminário aborda os desafios e perspectivas da bauxita e do alumínio
24/08/07
O Instituto Brasileiro de Mineração – Ibram realizará em Belo Horizonte (MG), nos próximos dias 28 e 29, o seminário “Bauxita e Alumínio: Desafios e Perspectivas”. Na oportunidade, debaterão sobre a importância da mineração de bauxita no estado, que é responsável por 40% da produção nacional de alumínio. Serão também analisadas alternativas e propostas para tornar mais rápido o processo de licenciamento, adequando-o à realidade da extração da bauxita. “Embora as reservas de bauxita estejam presentes em quase todo o País, a maior parte situa-se no Norte. A grande distância para os centros consumidores, no Sul e Sudeste, gera elevado custo de transporte”, diz o presidente do Ibram, Paulo Camillo Vargas Penna. Um dos palestrantes do evento, o diretor da ABM e da Abal, Ayrton Filleti, explica que o Brasil é o segundo maior produtor mundial de bauxita, atrás apenas da Austrália, o que demonstra a importância do debate. “O país está muito bem nesse mercado e ainda tem a vantagem de possuir a terceira maior reserva de bauxita do mundo, além de energia em abundância. Já o Canadá e os Estados Unidos, por exemplo, os maiores produtores de alumínio, não têm reservas de bauxita e importam a matéria-prima”. O seminário também contará com a participação de especialistas, como o professor Paulo Haddad, o presidente da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Luís Carlos Loureiro Filho, o presidente da Votorantim Metais, João Bosco Silva, e o diretor da CBA, Carlos Augusto Parisi entre outros convidados. Ao final do evento, os participantes redigirão um documento contendo sugestões de políticas e dos marcos regulatórios para a exploração de bauxita, com propostas sociambientais relacionadas à atividade.
Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais